sábado, 27 de setembro de 2014

Junior Pokety Entrevista Juliano Schiavo


Super Pokety - Matéria sobre
Juliano Schiavo



“Alguém comum, como qualquer um. Com defeitos e qualidades. Que erra e que tentar arrumar. Alguém que está em constante aprendizagem. Não gosto de me intrometer na vida alheia e, sempre que possível, venho para somar. E outra: respeito a todos, mesmo não concordando com certas posições. ”. – Juliano Schiavo 

Juliano Schiavo Sussi é um escritor e jornalista de 27 anos da cidade de Americana – SP, mais conhecido por ser autor do livro “O silêncio das mariposas”.

O jornalismo é uma das áreas que ele sempre gostou, principalmente por se lidar com produções de textos e ter um contato com histórias de outras pessoas. Desde que iniciou o seu curso em jornalismo, em 2005, começou sua carreira por meio de estágios na área de comunicação na Câmara de Vereadores de Americana - SP e na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Após sua formação, atuou como assessor de imprensa na Prefeitura de Piracicaba e de Santa Bárbara d’Oeste, no Centro do Professorado Paulista – Regional de Limeira e, atualmente, atua como assessor de imprensa na Prefeitura de Nova Odessa – SP.

Sobre as dificuldades nessa formação fala que é conciliar o trabalho com o estudo, pois é preciso sacrificar algumas coisas da vida pessoal. – Diz o Jornalista

Para ele o jornalismo dá uma dimensão geral sobre vários aspectos. Ele permite que vejamos o mundo sem necessariamente enquadrá-lo num modelo fechado, mas aberto a mudanças. E isso é essencial para a vida.

O Apanhador no Campo de Centeio de Salinger é o seu livro preferido.



Sobre o livro “O silêncio das mariposas” trata-se de um livro de fantasia adulta, com temática de vampiros. Na história, ele trás uma personagem cujo gênero não é informado, ficando ao leitor a possibilidade de encará-la como homem ou mulher. Esta personagem, ao ser transformado em vampiro, faz um retrospecto de sua vida e, a partir de então, começa a tentar entender seus desejos e a conviver com seus dilemas ainda demasiadamente humanos.




Escritor de “Sociedade do Lixo”, um livro reportagem que traz seis histórias reais, as quais têm alguma relação com o lixo. Este livro foi escrito junto com os jornalistas Analúcia Neves e Lucas Claro.

Também escritor de “Consternado”, um livro de ficção adulta, com uma literatura mais escrachada, que traz uma história de amor politicamente incorreta. O personagem principal se chama Adônis e, por meio dos acontecimentos, é traçada a história dele.

Já o livro O Balanço Vazio traz a história de um professor que, após descobrir uma doença, decide abandonar seu grande amor e ir em busca de sua própria aceitação.



O inicio de tudo ele diz que é algo que trás desde a adolescência, a vontade de colocar no papel uma história, inventar um mundo paralelo. Começou participando de concursos de contos e crônicas, também, como colaborador de artigos de opinião de jornais. A partir daí, a ideia de escrever seus livros foi se tornando mais palpável. – Conta Schiavo

Quando pergunto como é esse mundo literário pra ele, ele responde: 
É um mundo que me abre possibilidades de criação e, por isso, é fascinante. Você dá vida com as palavras e, busca – o que é o mais difícil – fazer com que realmente as personagens tenham uma vida própria. – Fala o Escritor

Tem preferência por livros em que os textos são mais trabalhados, em que as histórias são consistentes e que haja uma trama muito bem tecida por trás. Textos inteligentes, bem escritos e que emocionem, independente do gênero. Entre os autores, Cito Gabriel Garcia Marques, José Saramago, Anne Rice, Salinger.

Foi estagiário de biologia, por um mês, no Parque Ecológico de Nova Odessa e ainda terminando sua segunda graduação, que é biologia pela UFSCar.

Os livros ganharam mais força por causa dos filmes? Ele fala que não necessariamente. São duas artes distintas, mas que podem se complementar. 

Quanto às “modinhas” por ser um livro que terá um filme, acho muito interessante. É uma forma de estimular a leitura. - Declarara o escritor.

Sobre inspiração ele diz que Tudo é motivo de inspiração. Um sonho, uma conversa, uma cena. Basta uma fagulha para a imaginação fluir.

Não se diz que é um bom escritor, mas que faz o seu melhor, só quem realmente pode julga-lo seus trabalhos são os leitores. Já recebeu muitos elogios sobre os trabalhos que desenvolveu. Mas conta também já recebeu críticas. Acredito que, por trabalhar com um material humano, é preciso ter essas duas pontas para se ter um equilíbrio. É isso que nos mantém com os pés no chão. – Juliano Schiavo


Livros VS Filmes?
Prefiro os livros. Só depois de lê-los gosto de assistir os filmes, pois não gosto de “contaminar” minha imaginação com ideias já formatadas. – Disse o Escritor

Seus Book-Trailer
Eles tornaram uma forma mais rápida de se mostrar o trabalho do autor, bem como criar uma expectativa quanto ao livro. Acho que é uma ferramenta a  mais de divulgação, que pode ser utilizada para complementar os trabalhos. – Conta Juliano

O seu primeiro livro O silêncio das mariposas. Vendeu alguns exemplares físicos e, por fim, decidiu romper o contrato com a editora, pois não atendeu suas expectativas. Mas é uma experiência única ter um livro impresso.
Hoje suas obras estão no Clube de Autores, em que é possível adquirir os livros em formato físico, como também na Amazon, na versão digital.
Sobre Gênero ele escreve de tudo um pouco. Dizem que esse é seu grande problema, não ter um gênero literário específico. Prefere Deixa suas vontades fluírem.

No livro Balanço Vazio, ele trás uma história de amor em que o personagem principal se vê entre um dilema: Aceitar ou não sua doença e, ainda, como preservar aqueles que ele ama. Assim, o personagem André parte em busca de uma reflexão, encontrando outras pessoas com seus dilemas e dores. É um livro em que invisto nas reflexões por meio da visão das personagens retratadas. – Conta ele

Curiosidades
Geralmente, gosto de comer a sobremesa antes do almoço. Dificilmente ando descalço e tenho mania de tomar banhos sempre que possível. – Diz o jornalista

Fala que não tem necessariamente um sonho. E sim que tem mesmo é um ideal: Viver bem. E revela que tem medo de agulhas e tudo que implica em dor.

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